FELICIDADE INTERNA BRUTA (FIB) é um indicador sistêmico desenvolvido no Butão, um pequeno país do Himalaia. O conceito nasceu em 1972, elaborado pelo rei butanês Jigme Singya Wangchuck na época com apenas 17 anos (de muita coragem e visão multidimensional). Desde então, o reino de Butão, com o apoio do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), começou a colocar esse conceito em prática, e atraiu a atenção do resto do mundo com sua nova fórmula para medir o progresso de uma comunidade ou nação e depois disso muitos países, inclusive a ONU, voltaram seus olhares para esse conceito e desenvolvem desde então seus índices para avaliar as realidades locais e mundiais.  Assim, o cálculo da “riqueza” deve considerar outros aspectos além do desenvolvimento econômico, como a conservação do meio ambiente e a qualidade da vida das pessoas.

         FIB é baseado na premissa de que o objetivo principal de uma sociedade não deveria ser somente o crescimento econômico, mas a integração do desenvolvimento material com o psicológico, o cultural e o espiritual – sempre em harmonia com a Terra.

“A filosofia da FIB é a convicção de que o objetivo da vida não pode ser limitado a produção e consumo seguidos de mais produção e mais consumo, de que as necessidades humanas são mais do que materiais”, diz Thakur S. Powdyel, diretor do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Educacional da Universidade Real do Butão.

É aplicado um questionário com perguntas desde qual a sua religião, seu contato com a natureza, suas relações, cultura entre outros até como você utiliza o seu tempo. São 249 perguntas amplas no total.

Não que o Butão seja um país sem problemas, absolutamente. Porém a visão de podermos ser felizes e os nossos valores não necessariamente são os mesmos, e tudo bem, vai de encontro com a visão de equilíbrio, integralidade e saúde e o uso dos recursos naturais, medicina natural como um caminho. Considerando aqui a felicidade mais ampla, integral e diferente de total; onde não estamos falando de momentos de alegrias que são diferentes dos momentos tristes.

Um dos hábitos culturais que diferem muito dos nossos ocidentais por exemplo, é a maneira como encaram a morte e a vida. Eles recebem o ensinamento que devem pensar na morte ao menos 5 vezes ao dia. Segundo a filosofia budista e a cultura local eles lidam bem com situações de mortes, perdas, tristezas, devido a maneira como incorporam e vivem o luto, curam e renascem, compreendendo como uma das emoções e processos que fazem parte de estar vivo.

Se nos dedicamos à cura integral e o equilíbrio pessoal, alcançamos uma visão diferenciada do que é importante, do que é necessário, do que é saúde e riqueza.

“O mundo é o mundo e como eu o vejo”. Edward Bach

Pri Guida

 

Fontes:

felicidadeinternabruta.org.br

A Field Guide to Happiness: What I Learned in Bhutan about Living, Loving, and Waking Up-Linda Leaming

http://sistemas.ib.unicamp.br/be310/nova/index.php/be310/article/viewFile/427/345

 

GROSS INTERNAL HAPPINESS (IBF) è un indicatore sistemico sviluppato in Bhutan, un piccolo paese dell’Himalaya. Il concetto nacque nel 1972, elaborato dal re bhutanese Jigme Singya Wangchuck all’epoca a soli 17 anni (di grande coraggio e visione multidimensionale). Da allora, il Regno del Bhutan, con il sostegno del Programma di sviluppo delle Nazioni Unite (UNDP), ha iniziato a mettere in pratica questo concetto e ha attirato l’attenzione del resto del mondo sulla sua nuova formula per misurare il progresso di una comunità o nazione, e dopo che molti paesi, tra cui le Nazioni Unite, hanno rivolto gli occhi su questo concetto e da allora hanno sviluppato i loro indici per valutare realtà locali e mondiali. Pertanto, il calcolo della “ricchezza” deve considerare aspetti diversi dallo sviluppo economico, come la conservazione dell’ambiente e la qualità della vita delle persone.

        L’IBF si basa sulla premessa che lo scopo principale di una società non dovrebbe essere solo la crescita economica, ma l’integrazione dello sviluppo materiale con quello psicologico, culturale e spirituale – sempre in armonia con la Terra.

“La filosofia dell’IBF è la convinzione che lo scopo della vita non può essere limitato alla produzione e al consumo, seguito da più produzione e più consumi, che i bisogni umani sono più che materiali”, dice Thakur S. Powdyel, direttore di Centro per la ricerca e lo sviluppo educativo, Royal University of Bhutan.

Un questionario viene applicato con domande da cui la tua religione, il tuo contatto con la natura, le tue relazioni, la cultura, tra gli altri, su come usi il tuo tempo. Ci sono 249 domande generali in totale.

Non che il Bhutan sia un paese senza problemi, assolutamente. Ma la visione di essere felici ei nostri valori non sono necessariamente gli stessi, e va bene, va contro la visione di equilibrio, integrità e salute e l’uso delle risorse naturali, la medicina naturale come un modo. Considerando qui la più grande felicità, integrale e diversa dal totale; dove non stiamo parlando di momenti di gioia che sono diversi dai momenti tristi.

Una delle abitudini culturali che differiscono molto dai nostri occidentali, ad esempio, è il modo in cui vedono la morte e la vita. Ricevono l’insegnamento che dovrebbero pensare alla morte almeno 5 volte al giorno. Secondo la filosofia buddista e la cultura locale, si comportano bene con situazioni di morte, perdita, tristezza, a causa del modo in cui incorporano e vivono in lutto, guariscono e rinascono, la comprensione come una delle emozioni e dei processi che fanno parte dell’essere vivi.

Se ci dedichiamo alla guarigione integrale e all’equilibrio personale, otteniamo una visione differenziata di ciò che è importante, di ciò che è necessario, di ciò che è salute e ricchezza.

“Il mondo è il mondo e come lo vedo io”. Edward Bach

 

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